sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

45 Milhões: Bolinho de Bacalhau é arma da HABIB's versus McDonald's

Alguns produtos típicos de origem portuguesa, vêm ganhando cada vez maior mercado, apreço, notoriedade e mercado.


Há 20 anos seria complicado encontrar pasteis de nata à venda pelo mundo fora. Hoje são estrondoso sucesso em locais tão díspares como Reino Unido, Japão ou Brasil, sendo sucesso de vendas. Quem pensasse ou o afirmasse seria visto como um tolo saudosista, ou visionário. Poucos encaixaram neste último perfil, mas os que o fizeram estão milionários.





A última grande novidade é a decisão do grupo HABIB's uma rede independente nacional de fast food Brasileira de introduzir o "bolinho de bacalhau" na sua ementa.

Assim e segundo notícia da Revista Fator, o HABIB's, seguindo à risca a sua política de inovação, vai lançar uma campanha promocional do "bolinho de bacalhau", sendo que este será disponibilizado simultaneamente em todas as lojas da cadeia (330) em 110 cidades e 17 Estados do Brasil.

Para fazer esta aposta a HABIB's comprou 450 toneladas de Bacalhau a Portugal, que se estima respondam pela produção de 45 Milhões de Bolinhos de Bacalhau. Para os quais foi necessário aumentar a fábrica da HABIB's em 2.500 m2 e com tecnologia adequada.

Com esta forte aposta a HABIB's inova e diferencia-se. A cadeia, que iniciou operações em 1988 em São Paulo tendo por base "comida rápida" de base árabe - e por isso conhecida como maior fast food do mundo de comida árabe -  quer capitalizar o sucesso que o bolinho de bacalhau e o azeite têm nos restaurantes classe A e B, levando essa sofisticação para o mercado de massas.


Tendo em atenção que o competidor principal é a McDonald's, a HABIBs não apenas inova e se diferencia, como agrega valor a um segmento rápido e barato.

Um excelente exemplo de como um produto tradicional português - e tantos há - pode ser arma competitiva à escala continental de duas grandes companhias.

A HABIB's inova, passa à frente, e concerteza conquistará novos e mais exigentes clientes, descolando também da imagem de cozinha árabe. O bacalhau e o azeite português beneficiam de compra e duma notoriedade e distribuição enorme.

Será que esta inovação, não poderia ser aplicada a outras empresas, a outros sectores, a outros produtos?...

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