segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"O português mais rico põe fichas no Brasil"

"O português mais rico põe fichas no Brasil" é este o título do VALOR Economico, maior jornal económico do Brasil, que leva à primeira página uma entrevista com Américo Amorim.

Segundo a entrevista Amorim pretende direccionar ao Brasil 2/3 dos seus investimentos, nos próximos 4 anos, num valor global de 5 Biliões de USDólares.

Quem quer seguir o faro de Américo Amorim?

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

ATLÂNTICO INVEST ADERE AO PAC-PME

A Atlantico Invest (www.atlanticoinvest.com), plataforma de investimento internacional, anuncia sua adesão ao PAC-PME (Brasil+Competitivo) (www.bmaiscompet.com.br), programa para fomentar empreendedorismo, aumentar competitividade empresarial e melhorar acesso a capital de crescimento para médias empresas ("MEs") brasileiras. A Atlantico Invest contribuirá com a estruturação e a operacionalização de workshops educacionais voltados ao desenvolvimento de plano de negócios (aumento da pauta de exportação) e facilitação ao acesso a capital para crescimento para pequenas e médias empresas ("PMEs") brasileiras.

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http://www.agenciaoglobo.com.br/prnewswire/Default.aspx?idnot=192163&tit=ECO%2F+PRNewswire+-+Atlantico+Invest+adere+ao+PAC-PME+%28Brasil%2BCompetitivo%29

SÃO PAULO, 6 de setembro de 2013 /PRNewswire/ -- A Atlantico Invest (www.atlanticoinvest.com), plataforma de investimento internacional, anuncia sua adesão ao PAC-PME (Brasil+Competitivo) (www.bmaiscompet.com.br), programa para fomentar empreendedorismo, aumentar competitividade empresarial e melhorar acesso a capital de crescimento para médias empresas ("MEs") brasileiras. A Atlantico Invest contribuirá com a estruturação e a operacionalização de workshops educacionais voltados ao desenvolvimento de plano de negócios (aumento da pauta de exportação) e facilitação ao acesso a capital para crescimento para pequenas e médias empresas ("PMEs") brasileiras.

Para Joaquim Rocha da Cunha, sócio da Atlantico Invest, "vemos com interesse a cooperação com o PAC-PME (Brasil+Competitivo) no sentido de: (i) apoiar tecnicamente todas as questões relacionadas com programas de desenvolvimento para PMEs (treinamento, consultoria, desenvolvimento, montagem de programas de acesso a mecanismos financeiros, políticas públicas, etc.); (ii) apoiar a internacionalização das PMEs brasileiras, designadamente na Europa onde temos nossas operações e rede; e (iii) montar uma operação de rede e networking de negócios nos países de língua oficial portuguesa, os quais cobrem Europa, África, Ásia, Oceania e América do Sul".

Dentre os serviços prestados pela Atlantico Invest destacam-se: empresas & marcas, vistos & licenças; serviços de apoio ao negócio; trading & mercado; escritórios globais; oportunidades de negócio; e gestão de projetos.

Com a adesão da Atlantico Invest, o PAC-PME (Brasil+Competitivo) passa a contar com 158 integrantes em seu grupo de trabalho e apoio, sendo 92 entidades, consultorias e associações, 40 escritórios de advocacia, 16 intermediários financeiros (bancos) e 10 auditorias. Uma mobilização única da sociedade brasileira que inclui confederações/federações empresariais (CNI, FIESP, FecomercioSP e ACSP), centrais sindicais de trabalhadores (UGT e Força Sindical), entidades de empreendedorismo e competitividade (tais como MBC - Movimento Brasil Competitivo, Frente Parlamentar do Empreendedorismo, BRAiN, CIETEC, Anjos do Brasil, AlampymeBR, ANCORD, ANEFAC, APIMEC, IBEF-SP e CONAJE), e de educação, como EXAME PME (Ed. Abril), PEGN, Época NEGÓCIOS e Movimento Empreenda (Ed. Globo).

Mais informações sobre a Atlantico Invest:Joaquim Rocha da Cunhajrc@atlanticoinvest.comTel.: (21) 7290-7335

Mais informações sobre o PAC-PME (Brasil+Competitivo):Rodolfo Zabiskyinfo@pacpme.com.brTel.: (11) 3529-3777

Sobre a Atlantico Invest (www.atlanticoinvest.com): A Atlantico Invest apoia empresas nas suas estratégias de expansão, por meio de sua experiente equipe de consultores de internacionalização. A companhia sabemos como é complexa a implementação de uma estratégia de internacionalização, sobretudo quando se refere a economias emergentes. A expansão para novos mercados exige equipes multi disciplinares bem coordenadas e conhecedoras do mercado.

Sobre o PAC-PME (Brasil+Competitivo) (www.bmaiscompet.com.br): Portal completo de soluções empresariais que disponibiliza seis diferentes recursos de maneira simples e descomplicada: educacional, capital de crescimento, presença digital, competitividade, show room de médias empresas ("MEs") e investidores. Com esse Portal, pequenas e médias empresas passam a ter mais um canal de promoção de desenvolvimento e emancipação empreendedora. As MEs encontram treinamento continuado, acesso a inovações, técnicas de marketing e presença digital, economia por meio de compras coletivas, ideias de novos produtos e serviços, e opções para obtenção de capital para crescimento, assim como exposição frente a potenciais investidores (e eventualmente registro de companhia aberta na CVM e listagem no Bovespa Mais e/ou, brevemente, na ATS Brasil). Estão à frente da iniciativa do Brasil+Competitivo instituições como a CNI - Confederação Nacional da Indústria, o MBC - Movimento Brasil Competitivo (que reúne as principais lideranças empresariais do país), a BRAiN (que reúne as instituições Anbima e Febraban, dentre outras, e que visa catalisar a consolidação do Brasil como um polo internacional de investimentos e negócios), a FIESP, a FecomercioSP, a ACSP - Associação Comercial de São Paulo, a Rio Negócios, a UGT - União Geral dos Trabalhadores, a Força Sindical, o CIETEC, a Alampyme-BR, a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), o IBEF-SP, o Movimento Brasil Eficiente - MBE, a ANCORD, a ANEFAC, a Apimec Nacional e a Frente Parlamentar do Empreendedorismo.

Grupo de trabalho/apoio do PAC-PME (Brasil+Competitivo) (158 integrantes): Entidades, Consultorias e Associações (92): 5YearsFromNow, ACG Brasil - Associação para o Crescimento Corporativo, ACIGAMES, ACSP - Associação Comercial de São Paulo, Alampyme-BR, ALZ Brasil, ANCORD, ANEFAC, Anjos do Brasil, APADi, Apimec Nacional, Araújo Fontes, ASTEPS, ATF Comunicação Empresarial, Atlantico Invest, ATS Brasil (NYSE Technologies), BC Inteligência Cultural, Blog da Governança, Boa Vista Serviços, BRAiN, Brasil Business Tutors ? BRBT, Business Partners Consulting, Career Center, Catálise, CIETEC, CNI - Confederação Nacional da Indústria, Condere Consultoria, Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), Construtora São José, Cresça Brasil, CRIABIZ, Cypress, Diálogo Consultoria, Direct Edge, E. Chehab, ECR Consultoria, Editora INCorporativa, Empiricus Research, Endurance Capital Partners, Época Negócios, EXAME PME, Excelia, Facility Investimentos, Faldini Estratégia Empresarial e Governança Corporativa, FC Partners, FecomercioSP, Ferrari Consultoria Empresarial e Gestão de Ativos, FIESP, Força Sindical, Fórum de Líderes Empresariais, Frente Parlamentar do Empreendedorismo, FuturaInvest, Gradual, Grupo Attitude, Hirashima & Associados, IBEF-SP, Instituto Atlântico, Instituto da Economia Criativa, Instituto Mineiro de Mercado de Capitais (IMMC), INTERLINK Governança Global, Intoo, Jardim Botânico Investimentos, Latinvest Capital Partners, LEAD, Maxpress, MESA Corporate Governance, Movimento Brasil Competitivo - MBC, Movimento Brasil Eficiente - MBE, Movimento Empreenda, MyJobSpace, MZ Consult, Oscar Malvessi Consultoria em Valor, Page Executive, PBA Capital, PEGN - Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ProBusiness, Programa Alma do Negócio, Rede Mulher Empreendedora, Ricca& Associados Consultoria e Treinamento, Rio Negócios, SEI Consultoria, Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Sýndreams, TG&C - Trevisan Gestão & Consultoria, TGPowerhouse, TreeCorp Investimentos, Trevisan Escola de Negócios, Trivèlla Investimentos, UGT - União Geral dos Trabalhadores, Valuing | HR Solutions, Viking Network e Vista Consulting. Escritórios de Advocacia (40): Albino Advogados; Almeida Prado, Calil Advocacia; Azevedo Sette Advogados; Barbosa, Müssnich & Aragão; BKBG - Barretto Ferreira e Brancher Sociedade de Advogados; Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados; Brito & Maia Advogados e Consultores; Campos Mello Advogados; Cavalcante Ramos Advogados; Cots Advogados; De Vivo, Whitaker e Castro Advogados; Demarest e Almeida; Fernandes Figueiredo Advogados; Ferrari & Santos Advogados; Ferreira & Hitelman Advogados; Gomes Altimari Advogados; Gomes Previatello Advogados; Inácio Ferreira Advogados Associados; Lefosse Advogados; Machado Meyer; Marcos Martins Advogados; Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Quiroga; Motta, Fernandes Rocha; Murray Advogados; Mussi, Sandri & Pimenta Advogados; Negromonte & Prado Advogados; Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados; Peixoto e Cury Advogados; Perlman Vidigal Godoy Advogados; Pinheiro Neto Advogados; Salusse Marangoni Advogados; Santos Abreu& Britto Advogados; Souza, Cescon, Barrieu & Flesch; Stocche Forbes; Tauil&Chequer Advogados; Toron, Torihara e Szafir Advogados; TozziniFreire Advogados; Vaz, Barreto, Shingaki e Oioli Advogados; Wander Bastos & Advogados Associados; e Wongtschowski & Zanotta. Intermediários Financeiros (16): Banco Barclays, Banco Bradesco BBI, Banco BTG Pactual, Banco Credit Suisse, Banco do Brasil, Banco Fator, Banco Itaú BBA, Banco Modal, Banco Morgan Stanley, Banco Safra, Banco Santander, Banco Votorantim, Bank of America Merrill Lynch, Citi, Planner, e UBS. Auditores (10): Baker Tilly Brasil, BDO, Crowe Horwath Brasil, Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young Terco, Grant Thornton, KPMG, Mazars, Parker Randall Brasil, e PricewaterhouseCoopers.

FONTE PAC-PME (Brasil+Competitivo)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

PARCERIA ATLÂNTICO BRASIL APEIRON

Foi assinado no passado mês de Agosto, após intensos trabalhos prévios, um acordo que visa fornecer no Brasil, novas plataformas, conteúdos e percursos formativos.

Tendo em conta que os baixos índices de qualificação dos Brasileiros, constituem, provavelmente o maior gargalo ao desenvolvimento do país, esta aliança visa fornecer mais e melhores soluções para elevar a qualidade da educação.

No atual estado dos desafios que se colocam ao Brasil, não existe mão de obra disponível nem qualificada, para permitir a elevação do patamar sócio-económico da economia Brasileira.

O Prof. Armando Leite pela APEIRON com Joaquim Rocha da Cunha pela ATLÂNTICO Brasil, subscreveram o acordo.

Foi anfitrião e testemunha do acordo, o Prof. Doutor Paulo Alcântara Gomes, Engenheiro Civil e Professor Catedrático, atualmente Presidente da Rede de Incubadoras e Tecnologia REDETEC e Pró-Reitor da Universidade Cândido Mendes - a primeira Universidade privada do Brasil com 110 anos - cujo percurso profissional inclui ainda a Reitoria da UFRJ, Universidade de Coimbra, o LNEC entre muitas outras instituições relevantes do Brasil e de Portugal.

STANFORD Visita ATLÂNTICO Brasil

Recebemos hoje na Atlântico Brasil a visita de Professores Universitários. De Stanford para conferências no Brasil, foi uma excelente oportunidade para falar de educação à distância (uma grande aposta de Stanford), inovação, economia, matemática. Brasil, Vale do Silício e Europa, com as naturais comparações de status, foram pano de fundo para este diálogo que encerra uma semana produtiva na ATLÂNTICO Brasil.

A Universidade de Stanford é a âncora do Vale do Silício ou Silicon Valley, o centro da inovação digital mundial, onde se concentram todos os grandes nomes da inovação digital bem como as marcas estabelecidas.

O Brasil por seu lado é cada vez um mercado relevante, sendo por exemplo o segundo mercado mundial do Facebook. O Brasil tem oportunidades a serem exploradas na digitalização, na educação e nos conteúdos. Mas a customização deve ser feita localmente.






O fato real de que a rede internet e de comunicações estar ainda num nível que não permite em pleno uma atuação similar à dos Estados Unidos ou da Europa, deve ser tida em conta por qualquer empresa, digital ou não que pretenda inovar no Brasil.

Não é apenas copiar um modelo Americano...é muito mais, é ver se é viável em termos da realidade da infra-estrutura do Brasil, a massificação desse modelo.

Mais uma oportunidade para mostrar nosso empenho em elevar o nível qualitativo e o grau de qualificação dos Brasileiros, sempre com novos e inovadores projetos.


PARCERIA AUSTRÁLIA

                
ATLÂNTICO Brasil oferece agora uma grande oportunidade: Obter uma qualificação ou certificação Australiana passou a ser possível para todos os Brasileiros, sem ter que sair do Brasil. 

Através duma solução completa de ensino à distância, qualquer residente no Brasil pode obter uma qualificação intermédia ou superior em língua Inglesa. Esta qualificação confere direito à emissão de diplomas internacionais, emitidos sob a chancela do Governo Australiano e reconhecidos nos países mais desenvolvidos no mundo. 

Através do Inglês de Negócios de nível Superior por exemplo, a certificação obtida é de nível universitário, reconhecida nos países Anglo-Saxónicos como Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido e Austrália, entre outros.

Com estes diplomas o acesso a um visto e a um emprego em qualquer destes países torna-se mais fácil, sendo que esta oferta, é disponibilizada em exclusivo para o Brasil pela ATLÂNTICO através da sua incubada e acelerada iEducationBrazil. 

A proposta de qualificação AUSTRÁLIA feita pela ATLÂNTICO Brasil, é uma proposta de nível superior única, reconhecida internacionalmente e agora acessível a todos os que no Brasil desejem se diferenciar e afirmar num mercado de trabalho global.

Ter uma qualificação internacional AUSTRALIANA via ATLÂNTICO permite-lhe ser um profissional diferenciado, ter mais oportunidades de emprego, melhores salários em empresas globais, e mais facilidade para viajar e morar noutros países.

Esta oferta visa contribuir para o desenvolvimento do Brasil e dos Brasileiros, trazendo qualificações de excelência a um custo residual face ao seu custo real na Austrália.

ABRIU O CENTRO DE NETWORKING E NEGÓCIOS IDEIA-ATLÂNTICO BRASIL

ABRIU O CENTRO DE NETWORKING E NEGÓCIOS IDEIA-ATLÂNTICO BRASIL

Aberto desde Junho, o IDEIA ATLÂNTICO Brasil é um Centro de Negócios e Networking da rede IDEIA-ATLÂNTICO. Com origem europeia e com centenas de empresas incubadas e aceleradas, e especialmente com experiência em empresas de novas tecnologias e internacionalizadas, o Grupo ATLÂNTICO chega ao Rio de Janeiro para ofertar seus serviços.

Dispondo de uma estrutura moderna e funcional na principal Avenida de negócios do Rio de Janeiro, ATLÂNTICO fornece serviços de apoio novos Projetos ou Start Ups que querem começar negócio no Brasil, através de serviços de Start-Up, Pré-Incubadora, Incubadora de Empresa e Aceleradora Internacional, bem como soluções típicas de um Centro de Negócios, como Suites Executivas, Salas de Reuniões e Treinamento, Serviços de escritório virtuais entre outros.

A ATLÂNTICO BRASIL está especializada na conexão de negócios internacionais, quere de empresas e empreendedores que rumam ao Brasil, quer de empresas Brasileiras que pretendem entrar no poderoso mercado Europeu de 500 milhões de consumidores, onde está a base e sede da operação ATLÂNTICO.

No Brasil e na Europa, ATLÂNTICO tem uma base plena de apoio ao desenvolvimento de negócios e de operações, bem como grupos de especialistas em desenvolvimento mercados.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

INVESTIMENTO lidera as opções dos gestores na internacionalização

Como internacionalizar? Existem diferentes formas como vimos em anterior artigo ("Escolher a forma de internacionalização"), mas também existe a sensibilidade dos empresários e gestores.
Fomos colhê-las. 
Assim o site pmeportugal.pt promoveu uma sondagem relativa s seguintes formas de internacionalização:
  
· Exportar via trading
· Com agente de vendas local
· Importador/ Distribuidor local
· Constituindo empresa local
· Comprando empresa local
O presente questionário esteve aberto durante o mês de Abril, no site www.pmeportugal.pt, tendo obtido a seguinte distribuição de respostas:
Barometro PME (Abril de 2011: Formas de Internacionalizar
Paralelamente decorreu uma sondagem ou pesquisa  com perguntas promovida por Joaquim Rocha da Cunha no linkedin 
Barometro PME no linkdin (Abril 2011): Formas de inetrnacionalização
Ora em ambos os casos o INVESTIMENTO direto lidera as opções de Internacionalização.
Este fato indicia que os gestores e empresários percebem um fenômeno da maior importância: o de que, para estar a sério e controlar um mercado externo, a via principal, é investir nele. Não é a mais fácil nem a mais barata. Mas é a mais eficaz, a médio e longo prazo.
Com efeito através da venda via trading que (re)exporta as empresas não têm risco, mas tem muito menor ganho e nenhum controlo do mercado final. Fazem uma venda para exportação passiva.  Este é o caso da maioria das exportações e do comércio mundial.
Ter agentes ou importadores já é bom, mas cada vez mais difícil, e também não garante o controlo do mercado, pois os olhos e ouvidos dos gestores não estão no mercado.
No inquérito da pmeportugal.pt, 2 em cada 3 gestores dão primazia ao investimento.  Mais:  6 em cada 10 empresários, preferem internacionalizar através de constituição de empresas como filiais nos mercados de destino. E 7% vão mais longe e consideram a aquisição de empresas ou e partes de empresas como a ideal. Donde concluímos da elevada sensibilidade e consciência dos gestores para esta questão crucial.
Na sondagem do linkedin a investir constituindo empresa local no mercado também liderou as opções com mais de metade das respostas (53%).
Assim é surpreendente pela positiva a percepção que gestores empresários têm do investimento como forma de internacionalização e controlo dos mercados externos.
Para aceder a soluções de investimento externo vá a http://www.pmeportugal.com.pt/Parcerias/Invest-in.aspx
No próximo artigo analisaremos as diferentes formas de distribuição e suas preferências
Lurdes Mota Campos
Advogada, MBA e Gestora de Projetos

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Portugal só lidera em 2 mercados, mas têm vantagem em 43

Um dado para reflexão. portugal lidera 2 mercados, mas podia ser relevante em 43 produtos.

Há toda uma série de bens que o País pode vender lá fora com mais facilidade. Mas só é líder na cortiça e nas fibras sintéticas.

Há 43 tipos de produtos diferentes que Portugal pode exportar com grande vantagem comparativa, em termos de custos face a outros países. Desses, a economia nacional é líder mundial nas exportações de apenas dois: cortiça e fibras sintéticas e artificiais. É o retrato do comércio externo de um país que aposta tudo nas trocas internacionais para evitar uma recessão profunda em 2011.
A economia portuguesa tem grande facilidade para exportar uma série de bens que vão desde os mais óbvios - cortiça, calçado, têxteis e cerâmica, por exemplo -, aos mais incomuns - fibras sintéticas, armas e munições, produtos cerâmicos; tabaco e sucedâneos manufacturados; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; obras de pedra, gesso e matérias semelhantes; e até mesmo armas e munições. Todos estes produtos apresentam um valor significativo no índice de vantagem comparativa.

Mas, de acordo com os últimos dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal Portugal é líder mundial apenas na exportações de cortiça e fibras sintéticas e artificiais.
O estudo das vantagens comparativas reveladas, elaborado até ao ano de 2007 - últimos dados disponíveis - "fornece apenas uma retrospectiva, ou seja, uma análise ‘a posteriori', sobre os sectores que se apresentaram mais vantajosos em termos de exportação". Nesse sentido, apenas se foi capaz de traduzir a posição de vantagem que Portugal tinha para ser líder mundial em dois produtos.

Apesar de não aproveitar ao máximo a vantagem em termos de custos em alguns bens transaccionáveis, Portugal não está a sair mal na fotografia do comércio externo. As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996.

Há ainda vários produtos onde Portugal revela já alguma vantagem comparativa, que pode tentar dinamizar: produtos farmacêuticos; químicos orgânicos; e máquinas e materiais eléctricos, por exemplo, têm ainda muito para dar à economia.

fonte: Económico

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A importância da escolha da forma de internacionalização


Escolher a forma de internacionalização: da venda ao trader á compra de subsidiária externa
 
A entrada em novos mercados deve fazer-se preferencialmente através das seguintes formas:
 
- Exportando via Trading.
- Com agente de vendas representante local.
- Tendo importador/distribuidor local.
- Constituindo uma empresa local.
- Comprando uma empresa local.
 
A entrada em novos mercados tem várias formas de se efetivar. As empresas podem simplemente vender os seus produtos ou serviços para alguém que os importa, ou que os re-exporta, ou podem comprar operações comerciais firmes nos mercados alvo.
 
Entre estres dois tipos de atuação internacional, não há nada em comum, exceto que se vende um produto produzido num país noutro país diferente. E representam abordagens, graus de risco, aposta e investimento completamente diferentes.
 
 
 
Na exportação via tradings, os produtores são exportadores passivos, “price-takers”, tomadores de preço, consoante a procura internacional e a abundância do que produzem no mercado mundial. Neste caso, um produtor vende de forma passiva, para uma trading que lhe compra e efetivamente domina os clientes, seja dentro ou fora do país. É o que se chama exportação passiva. Na qual o produtor não tem contato ou domínio sobre o efetivo cliente. A Trading trata de tudo.
 
Encontramos este posicionamento no têxtil português, nos produtores de matérias primas do Brasil, em tanto tipo de produtos. Não se trata de julgar esse posicionamento certo ou errado, pois cada um deve fazer as suas escolhas. Neste caso os produtores escolhem produzir e vender sem risco. O risco corre por conta de quem compra. Da Trading, cuja preocupção é comprar mais barato e garantir os seus clientes.
 
Contudo fará sentido que o maior produtor do mundo de café seja o Brasil, mas que as marcas de torrefacção e distribuição mais conceituadas sejam portuguesas ou italianas, países que não produzem café? Fará sentido que a indústria têxtil portuguesa seja de qualidade de topo, se quem lhe põe a marca é o Grupo Inditex ou aparece sob marcas como Gant? Pode fazer. Depende uma vez mais das escolhas e da vocação de cada um. E do risco que se pretende assumir numa determinada operação.
 
Há é que ter consciência de que em muitas atividades, quem domina o mercado e ‘faz’ os preços, é quem controla a distribuição, não é o produtor. Este ganha com ter uma atitude de exportação passiva, anular riscos e garantir rendimentos fixos - dado que muitos dos compradores e Tradings conhecem exatamente, quer o custo dos fatores de produção quer a demanda do mercado - e com base nisso contratam antecipadamente.
 
Uma outra forma de atuar internacionalmente é a exportação ativa para um cliente identificado. Neste caso a empresa deixa de ser apenas um produtor e passa a ter uma componente ativa nas vendas. As formas mais generalizadas de o fazer é usando agentes locais ou vendendo para parceiros importadores.
 
E embora no mundo desenvolvido a internet tenha criado novos canais de venda, a verdade é que nos mercados emergentes, aqueles onde está o potencial crescente de vendas, existem muitas barreiras legais e físicas, para que a internet substitua os tradicionais agentes ou importadores.
 
A exportação pode ser feita diretamente para um importador local, que compra e venda, distribua o produto. É a forma mais simples de iniciar uma exportação. Encontrar o importador certo, e que garante preço, volume e preço, é o desafio. Muitos importadores, que tradicionalmente se remetiam apenas a importar o que encontrassem, têm hoje uma postura de trading ativa, quer atuando sobre o mercado e clientes, quer procurando a melhor relação qualidade preço.
 
O exemplo disto é a China, que sendo a ‘fábrica do mundo’ não domina minimamente o processo de marketing e vendas. E enquanto no resto do mundo, se enchem as notícias de manchetes sobre a ‘invasão chinesa’, a verdade é que são Tradings não chinesas que perceberam a oportunidade e se lançaram a fazer procurement onde era mais barato. China, Vietaname, Taiwan, Paquistão fazem parte desse mundo. Donde a Coreia do Sul começa a sair porque precisamente tem traders e marcas mundiais, concorrendo no segmento Japão, que há décadas se posicionou ativamente nos mercados.
 
Internacionalização das empresas PortuguesasE usando precisamente o caso da China, o que a maioria dos seus produtores desejam é ter um importador local com quem se relacionar. Afinal o mesmo dirão muitos dos industriais portugueses ou dos agricultores brasileiros, focados que estão, e bem, na qualidade dos seus produtos. Encontrado o parceiro importador, pode ou não, haver exclusividade. E pode ou não haver uma conta corrente.
 
Um agente local de vendas, é um parceiro que aceita representar, promover e vender o produto, sendo que neste caso a empresa vai exportar e faturar diretamente ao cliente final, pagando uma comissão e eventualmente um fee fixo ao Agente. Obriga a um elevado trabalho de prospecção dos potenciais agentes e da sua qualidade, bem como cuidados redobrados no controlo efetivo da atuação do agente e seu desempenho. Pois não é fácil, mas é uma postura ativa, que permitirá dominar e conhecer melhor os mercados e obter outros preços e margens de venda.
 
O agente ou o importador, são já duas formas ativas de exportar e de ter uma presença no mercado. Que não pode negligenciar que se conheça e acompanhe o mercado. Que se invista em promoção e marketing local. Que se visite regularmente o país de exportação, não apenas para constatar in loco o estado do país, ou para confraternizar com o parceiro local, mas para visitar também clientes e pontos de venda.
 
Mas se a ambição pretender avançar mais no mercado, e se a visão é de médio longo prazo, criar empresa local pode ser uma boa opção. Trata-se agora não apenas de exportação, mas de investimento. Que tem sempre os seus riscos e ganhos. Mas que é diferente de apenas exportar.
 
Muitos mercados têm exigências e especificações próprias, que alíás a isso convidam, ou mesmo obrigam. Nas licitações e compras públicas, e mesmo em certas grandes empresas de capitals misto, existem critérios claros sobre a componente nacional das compras. Sim, fora da União Europeia, essa União Económica e Aduaneira, onde não há fronteiras e onde as restrições legais á importação são (quase) nulas, todos os países emergentes conservam formas de barreiras e proteccionismo ao que não é local. Criar uma empresa de direito local, permite desde logo ser local e cumprir com muitas das exigências que se colocam.
 
Este proteccionismo do mercado, deve ser visto à luz daquilo que é para a maioria dos países a ‘soberania nacional’, onde a componente económica tem papel chave. Empresas como Sonangol ou Petrobrás têm um accionista público, que no caso brasileiro, segue regras de licitação equiparáveis ás do Governo. E quem não quer ser fornecedor da Petrobrás?
 
Esta necessidade imperiosa de atuar localmente, levou a records sucessivos de investimento externo em Angola até 2008,. E agora, após o 1º Trimestre de 2011, o Brasil não consegue evitar a valorização da sua moeda, o Real face ao US Dólar, cuja compra por via de entrada de capitais externos, bate todos os records. Isso deve-se muito á consciência das multinacionais e das grandes empresas, de que para atuar a sério num mercado, é necessário ser local, estar no país, poder dizer que se está comprometido com o desenvolvimento do país, e dominar as vendas localmente.
 
Constituir uma empresa localmente tem os seus custos mas garante outro tipo de presença no mercado. A existência hoje de muitos serviços online e de escritórios virtuais também facilita e agiliza o processo, diminuindo o custo inicial da operação. A partir da empesa criada e legalmente funcionando no país, os custos e investimentos, vai depender da ambição de quem investe, bem como de quem escolhe para gerir o projeto de instalação.
 
Os mercados emergentes têm de fato uma inegável curva de crescimento económico, imparável, que abre novos mercados de consumo. Era impensável há uma década que a classe média brasileira consumisse azeite, vinhos e viagens. No entanto, hoje é difícil e caro circular no Brasil, porque frotas de milhares de veículos novos são vendidos todos os dias, e porque quem viajava de onibus ou autocarro entre Estados, o faz hoje maioritariamente de avião.
 
É nessa nova classe média brasileira, a classe C, que supera os 100 milhões de consumidores, que as multinacionais do mundo têm os olhos postos.
 
Todas as semanas, Presidentes de multinacionais aterram no Brasil, e soltam a frase: “ah, vimos um pouco atrasados!”, quando constatam que os seus competidores tiveram anos record de vendas e lucros no Brasil nos últimos anos. Mas logo se apressam a anunciar investimentos e apostas record, e vêm dos Estados Unidos, China (sim a China tem que produzir no Brasil), Reino Unido, Alemanha, Espanha, Portugal, França, Holanda, entre outros países.
 
Em Angola passa-se o mesmo. Quem aterrou em Luanda em 2008, não conseguiu perceber como era possível o imobiliáriio e os hóteis serem os mais caros do mundo, mas contudo era uma das cidades mais procuradas por multinacionais desejosas de se implementar localmente. Nesta altura o único grupo relevante português sem implantação em Angola é a SONAE que acaba de anunciar uma joint-venture. Na mesma época em que quase uma em cada cinco cervejas Super Bock produzidas pela UNICER são exportadas para Angola. E ambas as empresas têm a sua sede na Maia, Portugal!
 
Para aproveitar esse boom é importante ser local, investir localmente. Começando pela constituição e abertura de uma empresa, passo mais simples, ou indo diretamente para a compra empresa que já opera no mercado.
 
Este passo envolve regra geral investimentos maiores, pois trata-se não apenas de constituir uma empresa nova, mas de comprar uma empresa operando no mercado com um histórico, clientes, faturação, quadros técnicos. Esta opção é a preferida por muitas grandes empresas que tendo perdido tempo, o querem recuperar. É que tempo é dinheiro. Mas também de médias empresas, que desejam captar logo à partida o crescimento do mercado, pois uma marca demora anos a instalar, e as conjunturas económicas mudam.
 
Neste caso, consoante as realidades de cada empresa, e fundamentalmente hoje, a sua facilidade de acesso a liquidez própria ou a crédito, esta pode ser uma opção para encurtar passos e acelerar o domínio do mercado.
 
Porque entre a exportação passiva que supra referimos, ou a compra de uma empresa no exterior, a diferença é sobretudo qual o envolvimento que se pode e se quer ter com os mercados finais. Porque os graus de aposta e de investimento são completamente diferentes. Mas a expectativa de retorno e o lucro potencial, também.
 
As decisões essas cabem aos gestores e accionistas. As escolhas devem é sempre ter por base informação rigorosa e análise credível dos mercados, á luz daquilo que é a realidade de quem neles quer apostar.
 
 
Lurdes Mota Campos

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Porque se exporta ou investe ainda pouco no Brasil? Realidades deste mercado continental.



O Brasil é ainda hoje um grande mistério.Não apenas para os portugueses, mas também seguramente para os brasileiros.Tem a ver com a sua dimensão continental. Não é um país é um continente...para se ir de Fortaleza no nordeste a Porto Alegre no sul, são seis horas de avião, como de Lisboa a Moscovo...

Apesar da sua classificação como BRIC desde 2001, o Brasil vem ganhando reputação. A subida o rating da sua dívida foi apenas mais um sinal. Ou seja, face a Indía, China e Rússia, os outros gigantes, recolhe as preferências dos empresários, sejam eles das PME ou multinacionais, venham da Europa, dos USA ou da China. 
Existem barreiras, sobretudo de entender um mercado que é um continente, e que tem regras muito próprias. São essa barreiras e preconceitos antigos que levam a que quem tire mais partido do crescimento sejam as empresas brasileiras...multinacionais do mundo ainda estão a acordar e tentar entender como cresceu o consumo ou demanda local. 
Por isso, embora se tenham batido os records de investimento já em 2011, ainda são pequenos no padrão internacional. Porque sobretudo, o investidor externo não conhece e não entende o Brasil. Não é uma questão de idioma apenas, é outro continente e outra forma de negócio.
A vítima mais recente do Brasil e da sua moeda, o Real, é o US Dollar que não cessa de cair face ao Real, moeda Brasileira. 
Mas o USDollar seria outra conversa, porque os preços record do Ouro querem dizer que algo está a mudar.


O Brasil é um dos maiores países do mundo, estando divido em 27 Estados que, vistos per si, são autênticos países, com população e área da maioria dos Estados superior á de Portugal, e possuindo esses Estados com Governos autónomos


Assim, é muito difícil para qualquer empresa, grande ou pequena, portuguesa, espanhola ou Americana, apostar e conquistar o mercado de todo o país.


Além da dimensão e escala continental, é necessário observar que como nação independente e soberana, o Brasil tem regras jurídicas e económicas próprias, que tratam o investimento estrangeiro, a circulação de estrangeiros, a entrada/importação de produtos, o investimento externo, e ventuais licenças de operação. Ou seja, tem regras próprias como as que Portugal tem no quadro da União Europeia, que têm que ser cumpridas.


Observadas o potencial do mercado e as regras, o Brasil oferece pois um enorme potencial, que deve ser abordado numa perpsectiva de exportação ou de investimento direto.


Se se optar pela exportação, os custos base serão menores, podendo cingir-se ao valor das exportações iniciais. Neste caso o fundamental é encontrar um parceiro idóneo e fiável, que esteja em condições de legalmente, importar e colocar os produtos no mercado, e começar a construir a marca localmente..


Se se optar pelo investimento direto, importa fazer uma adequada pesquisa, dado que os custos de instalação no mercado, foram crescendo. E nesta opção, como em qualquer outro mercado, é necessário ter em conta a componente gestão do projeto, ou seja, quem vai gerir localmente e assegurar-se que os investimentos e metas são adquadamente cumpridos.


Em ambos os casos, importa dizer que, depois dos produtos ou serviços estarem legalmente no Brasil, não encontram regra geral problema de escoamento. 
A procura e os preços praticados noA principal presença de Portugal no Brasil: o Azeite Brasil, são regra geral, superiores aos que se encontram em Portugal ou Espanha. Surpresa? Talvez, mas o crescimento elevado da última década, somado á valorização cambial do Real (moeda brasileira) levam a que do mero alimento de supermercado, ao produto eletrónico, à viatura, ou mesmo, à habitação, se pratiquem hoje nas maiores cidades do Brasil, preços bem superiores aos de Portugal ou Espanha.


Esta realidade de preços elevados, é uma moeda com duas faces. Por um lado, torna mais cara uma operação de investimento direto, sem bem que essa seja a que tem mais potencial. Mas demonstra per si a viabilidade que praticamente todos os serviços e produtos portugueses têm no Brasil, pois o seu valor (tirando os alimentos locais) de mercado é calculado em múltiplos – sim múltiplos - do preço de venda na Europa.


A nova classe média do Brasil supera 100 milhões de consumidores - consome hoje muito azeite, vinho, e muitos outros produtos, que face ao aquecimento económico e falta de oferta interna, se vê obrigada a importar. Vêr hoje no brasil, queijo holandês a um preço mais barato que o brasileiro, não é ficção, é uma realidade. 
Como é uma realidade as fracções de imobiliário numa cidade emergente brasileira estarem nos 3.000/euros/m2, valor superior ao Dubai ou Lisboa - Rio de Janeiro tem o 4º mercado imobiliário mais caro do mundo.


O Brasil barato dos anos 90 acabou. Acabou para os turistas e despertou um grande mercado, com uma classe média fortemente consumidora e com níveis de rendimento crescentes.


Se alguém dissesse há 2 anos que grandes obras poderiam parar no Brasil por falta de mão-de-obra barata, isso seria uma anedota. Em Março de 2011, foi uma realidade que fez parar as grandes obras do plano de infra-estruturas Brasileiro. Na Amazónia, no Nordeste e por todo o país, a greve de um mês de dezenas de milhar de operários de construção, literalmente pararam o país. Culminando numa solução que passou por reajustes elevados nos salários.


Ora bem é toda uma cadeia produtiva, a do imobiliário construção que tem um mercado de décadas pela frente, em obras públicas ou residências (aqui há um défice de 7 milhões de casas), mas toda a restante economia, muito diversificada, que cresce e oferece potancial de fornecimento.


E este elevado poder aquisitivo de mais de 100 milhões de integrantes da classe média, é um mercado, não portencial, mas real, que espera novas ofertas para comprar.


Ou seja via exportação ou via investimento direto, o mercado existe e compra. É preciso é estar no mercado (lá) e ter oferta em qualidade, quantidade e preço.


Próximo tema em destaque: "Escolher a forma de internacionalização: da venda ao trader á compra de subsidiária externa"

quarta-feira, 13 de abril de 2011

BRASIL: MERCADO EMERGENTE PREFERENCIAL DO EMPRESÁRIO LUSO.
 
Lurdes Mota Campos
Gestora de projetos, MBA, Especialista em Estratégia e Gestão Industrial e Advogada.
 
Os BRICs são hoje mais do que economias emergentes, mercados incontornáveis. Face á grandeza dos seus números, esta expressão formada pelas inciais de Brasil, Rússia, Índia e China, designa hoje os novos espaços económicos emergentes, parte deles plenamente confirmados como grandes mercados de consumo e de investimento.
 
Barómetro PME - Fevereiro 2011
 
 
O inquérito online que promovemos (decorreu no portal www.pmeportugal.pt), mostra o interesse que estas economias despertam. Brasil vence destacadamente com 2/3 das preferência. Certamente porque é a economia mais equilibrada e pujante do bloco, porque se fala português, porque se consome e muito tudo o que é português, seja vinho, azeite ou turismo.
 
A China tem o segundo posto, provavelmente porque 1300 milhões de pessoas são um mercado incomparável, e porque também lá existe um território português, com leis em português (sim Macau). A China além de “fábrica do mundo”, tem hoje uma classe média de centenas de milhões de consumidores, ávidos do que é ocidental – e para quem não sabe, com uma ótima imagem de Portugal, fruto da história de amizade entre os povos, simbolizada na pacífica harmonia de Macau.
 
A Rússia recolhe uma em cada dez respostas, e embora seja um mistério euro-asiático, tem também uma procura crescente de todo o tipo de produtos, pois em virtude do boom das matérias-primas como o gáz e outras que exporta abundantemente, tem rendimento para importar produtos industriais.
 
A Índia, não surpreendentemente tem um nível residual de interesse. É um gigante semi-adormecido, que apresenta o menor nível de poder de compra, mas que por ser um gigante, encerra em si semre oportunidades.
 
Focando-nos no caso do Brasil, o crescimento elevadíssimo dos últimos anos, com taxas de crescimento na casa dos 7% ano, e com uma verdadeira explosão do consumo interno, explica hoje muito do potencial do país, mas também do interesse dos votantes.
 
Dados Estatisticos BRICs - Fonte FMI
 
Cada vez mais empresas portuguesas apostam no Brasil, pois o país oferece desafios e oportunidades para anos de crescimento elevado. Ao seu crescimento atual, deve juntar-se o potencial que Mundial FIFA’2014 e Olímpíadas de 2016 aportarão, quer em termos de investimentos, quer em termos de visibilidade. Essa visibilidade tornou-se em credbilidade na medida em que o país recebe montantes record de investimento externo e se tornou financiador líquido (credor) do FMI.
 
O seu crescimento económico, baseado num mix exportações-mercado interno, tem uma base sólida no alargamento progressivo da exploração de matérias primas e da indústria. Pré-Sal ou a maior jazida de petróleo marítima descoberta no mundo e que começa a ser exploarada demanda ou procura infra-estrutura industrial, onde entram todo o tipo de indústrias como refinarias, petroquímicas, indústria naval, tecnologia de perfuração.
 
A produção de açúcar que se torna combustível via Etanol, deixou há muito de ser uma experiência para se tornar um exemplo mundial. A produção de alimentos e carne têm uma enorme escala, e estão em crescendo. Para se ter uma pequena ideia, se Brasil parasse de exportar matérias-primas, poderíamos dizer alguns BRIC’s como China e Rússia poderiam deixar de ter alimentos.
 
Esta pequena resenha de um mercado onde os telefones móveis ou celulares vão batendo records, serve apenas para espelhar que se trata de um mercado enorme e crescente para as empresas e produtos portugueses. Pela maturação da produção portuguesa, pela sofisticação do serviços portugueses, e pelo alto poder aquisitivo do mercado Brasileiro, Portugal apresenta hoje regra geral um padrão de preço/qualidade que em quase todos os sectores tem potencial senão mesmo mercado imediato no Brasil.
 
Qual é então a razão de Portugal exportar ou investir ainda pouco no Brasil?
 
 Veja em artigo que publicaremos em seguida

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

45 Milhões: Bolinho de Bacalhau é arma da HABIB's versus McDonald's

Alguns produtos típicos de origem portuguesa, vêm ganhando cada vez maior mercado, apreço, notoriedade e mercado.


Há 20 anos seria complicado encontrar pasteis de nata à venda pelo mundo fora. Hoje são estrondoso sucesso em locais tão díspares como Reino Unido, Japão ou Brasil, sendo sucesso de vendas. Quem pensasse ou o afirmasse seria visto como um tolo saudosista, ou visionário. Poucos encaixaram neste último perfil, mas os que o fizeram estão milionários.





A última grande novidade é a decisão do grupo HABIB's uma rede independente nacional de fast food Brasileira de introduzir o "bolinho de bacalhau" na sua ementa.

Assim e segundo notícia da Revista Fator, o HABIB's, seguindo à risca a sua política de inovação, vai lançar uma campanha promocional do "bolinho de bacalhau", sendo que este será disponibilizado simultaneamente em todas as lojas da cadeia (330) em 110 cidades e 17 Estados do Brasil.

Para fazer esta aposta a HABIB's comprou 450 toneladas de Bacalhau a Portugal, que se estima respondam pela produção de 45 Milhões de Bolinhos de Bacalhau. Para os quais foi necessário aumentar a fábrica da HABIB's em 2.500 m2 e com tecnologia adequada.

Com esta forte aposta a HABIB's inova e diferencia-se. A cadeia, que iniciou operações em 1988 em São Paulo tendo por base "comida rápida" de base árabe - e por isso conhecida como maior fast food do mundo de comida árabe -  quer capitalizar o sucesso que o bolinho de bacalhau e o azeite têm nos restaurantes classe A e B, levando essa sofisticação para o mercado de massas.


Tendo em atenção que o competidor principal é a McDonald's, a HABIBs não apenas inova e se diferencia, como agrega valor a um segmento rápido e barato.

Um excelente exemplo de como um produto tradicional português - e tantos há - pode ser arma competitiva à escala continental de duas grandes companhias.

A HABIB's inova, passa à frente, e concerteza conquistará novos e mais exigentes clientes, descolando também da imagem de cozinha árabe. O bacalhau e o azeite português beneficiam de compra e duma notoriedade e distribuição enorme.

Será que esta inovação, não poderia ser aplicada a outras empresas, a outros sectores, a outros produtos?...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

BRASIL, Economia do presente e futuro


Mais do que análises profundas, há excelentes imagens que valem mil palavras.


Uma foi esta magnífica capa da revista The Economist, provavelmente o mais influente e conceituado media do mundo que publcou esta fabulosa e significativa capa.




Mais recentemente o prestigiado programa 60'minutes fez uma reportagem muito bem conseguida, resumindo em pouco tempo a realidade presente e futuro.


Gaste 10 minutos a ver o mercado em que deve apostar. Olhe para as deficiências como oportunidades. O Brasil com o petróleo, o crescimento, a Copa2014 e Olimpíadas2016, precisa de todos.

BRAZIL by 60 Minutes

E poucos como a China, precisam tanto do Brasil...e o Brasil precisa de competência.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"A Estratégia do Oceano Azul"

"Dar às pessoas o que elas querem é um erro crasso e desastroso. 
 Elas não sabem o que querem ... 
 Dê-lhes algo melhor"
Aqui era um projecto (2006/7), todos duvidavam...






No lançamento da 1a pedra, 2007, éramos megalómanos...




Na abertura no Verão de 2008, em plena crise económica mundial, a maioria do espaço estava tomado.


Sistemas de Gestão da Qualidade ISO 9001 e ISO 18001 certificados internacionalmente pela SGS em prazo record, todos com procedimentos digitais e em sistemas de informação.


O cosmopolitismo estava na agenda, e hoje é o "point" da cidade. 
Business drinks and happy hours. 
Superamo-nos!


O mercado não pedia isto. Mas nós oferecemos...





segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

BRASIL: 4ª economia mundial por 2040

Segundo recente estudo, a economia Brasileira ultrapassará nos próximos anos o Reino Unido e França, para ser por 2040 a quarta maior economia mundial, ultrapassando entretanto as economias da  Alemanha, Rússia e Japão, sucessivamente.























A economia Brasileira em 2050 será apenas superada pela Índia, pelos Estados Unidos da América e pela China - que se tornará a maior economia mundial.

O crescimento médio anual previsto para o Brasil neste período é de 4,4%.


A renda média para estimada para 2050 é cerca de 40.000 dólares/ano/per capita.

Ser, o 4º mercado mundial, e, ocupar uma presença no mercado mundial, são grandes desafios colocados ás empresas e pessoas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

OS EDIFÍCIOS EMPRESARIAIS EM CONSTRUÇÃO SEGUEM AS TENDÊNCIAS MUNDIAIS ?


Em pequena pesquisa efectuada a profissionais, obtivemos uma curiosa resposta sobre o tema em epígrafe.

A maioria dos profissionais entende que existe um diferencial entre aquilo que os construtores estão lançando e aquilo que as tendências mundiais demandam.

E você, que pensa disto?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Recife-Suape (PE), novo pólo industrial do Brasil

O porto de Suape, no Estado de Pernambuco, Brasil, está a tornar-se num novo e emergente pólo industrial do Brasil. Localizado a escassas dezenas da cosmopolita Recife, Suape, tem uma zona industrial e logística que vem batendo mês após mês, records de investimento.

Mesmo se a época mais conveniente para anunciar obra seria em Setembro (eleições para Presidente e Governador - que ditaram continuidade), a verdade é que o ritmo de anúncios não diminuiu, muito pelo contrário, acelerou.

Ontem mesmo o Governador Eduardo inaugurou a nova fábrica da CAMPARI num investimento de cerca de 50 Milhões de Euros, enquanto o Presidente Lula inaugurava trechos da nova ferrovia Transnordestina que ligará Pernambuco ao Ceará (ver mapa à esquerda).

Ora hoje, a FIAT na presença do Presidente Lula, anuncia nova fábrica de automóveis para o Brasil (a FIAT é líder no emergente mercado automobilístico brasileiro), um investimento de cerca de 1400 milhões de euros, gerando 5.000 posto directos, e um pólo de empresas fornecedoras que por arrasto se instalarão, num perímetro de 400 ha.

Hoje mesmo, fonte indicam a possibilidade da Hyundai instalar também em Pernambuco uma nova fábrica em Suape (ver localização geoestratégica mundial no mapa supra).



Estas notícias incrementam a tendência de industrialização da região, que contrasta com a do país, que globalmente tem perdido indústria. Recife - Suape, têm atraído indústria, numa revolução industrial de dois dígitos, quanto cresce o PIB do Estado de Pernambuco.

Certamente pela mão de obra mais barata e abundante, pelo menor preço de terrenos, mas com a mão visível do Governo Federal do Presidente Lula e do Governador Estadual Eduardo Campos, Suape recebe mega-investimentos como:
- Estaleiro Atlântico Sul
- Estaleiro Promar
- Petroquímica de Suape (Petrobrás)
- Refinaria Abreu Lima (Petrobrás)
- Siderúrgia



A PETROBRÁS que tem a concessão do Petróleo e gás existentes no Pré-Sal das águas territoriais Brasileiras, é responsável por muitos destes investimentos pesados (só a refinaria custará cerca de 15 Mil Milhões de Euros), que arrastam outras empresas e indústrias, gerando uma enorme cadeia de valor industrial.

Recife, capital de Pernambuco, está historicamente vinculada a Portugal, pois além de séculos de história comum, alberga uma grande comunidade lusófona, tem hoje grandes argumentos para captar investimento, desde logo a sua localização e infra-estruturas, bem como incentivos fiscais ao investimento.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um pequeno território, um grande país de Vinho...a propósito de uvas e castas.


Portugal é um país pequeno, cujo território é mais pequeno que o Estado de Santa Catarina no Brasil ou a província de Malanje em Angola.

Contudo alberga mais de 250 castas de vinhos. Esta enorme bio-diversidade, representa 10% do legado mundial no sector.


Ao contrário da percepção de muitos consumidores a combinação de diferentes castas, e de algumas em especial, confere ao vinho que as inclui um carácter único e autêntico.





Imagem: Casta "Arinto" do delicioso, fresquíssimo e raro vinho da região demarcada de Bucelas.




Uma casta de vinho representa uma variedade de uvas com características específicas ou semelhantes, que transmitem aromas diversos aos vinhos que as incluem. A degustação do vinho pode identificar as castas com que foram produzidos. 


Para perceber melhor a importância de diferentes castas de uvas num vinho, experimente um dos melhores vinhos mundiais da actualidade, feito de combinação de castas de vinho muito variadas, mas que têm em comum serem antigas e raras. Por exemplo o Quinta do Crasto Vinhas Velhas.


Consumir vinho de diferentes uvas/castas contribui para preservar a bio-diversidade!