Há toda uma série de bens que o País pode vender lá fora com mais facilidade. Mas só é líder na cortiça e nas fibras sintéticas.

A economia portuguesa tem grande facilidade para exportar uma série de bens que vão desde os mais óbvios - cortiça, calçado, têxteis e cerâmica, por exemplo -, aos mais incomuns - fibras sintéticas, armas e munições, produtos cerâmicos; tabaco e sucedâneos manufacturados; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; obras de pedra, gesso e matérias semelhantes; e até mesmo armas e munições. Todos estes produtos apresentam um valor significativo no índice de vantagem comparativa.
Mas, de acordo com os últimos dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal Portugal é líder mundial apenas na exportações de cortiça e fibras sintéticas e artificiais.
O estudo das vantagens comparativas reveladas, elaborado até ao ano de 2007 - últimos dados disponíveis - "fornece apenas uma retrospectiva, ou seja, uma análise ‘a posteriori', sobre os sectores que se apresentaram mais vantajosos em termos de exportação". Nesse sentido, apenas se foi capaz de traduzir a posição de vantagem que Portugal tinha para ser líder mundial em dois produtos.
Apesar de não aproveitar ao máximo a vantagem em termos de custos em alguns bens transaccionáveis, Portugal não está a sair mal na fotografia do comércio externo. As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996.
Há ainda vários produtos onde Portugal revela já alguma vantagem comparativa, que pode tentar dinamizar: produtos farmacêuticos; químicos orgânicos; e máquinas e materiais eléctricos, por exemplo, têm ainda muito para dar à economia.
fonte: Económico
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